Prefeitura lacra igreja barulhenta


Foto do Tudo na Hora

A Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU), por meio do Departamento de Fiscalização e Posturas, lacrou uma igreja que funcionava irregularmente no Vergel do Lago. 
Através de denúncias feitas pela comunidade, os fiscais identificaram que a Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério da Última Hora não possuía autorização para realizar as atividades no local e ainda emitia barulhos que ultrapassavam os limites tolerados.
Os fiscais lacraram o prédio após notificar duas vezes, desde o ano passado, o representante da igreja. Com o não cumprimento da determinação, a SMCCU foi obrigada a embargar o local, de acordo com as normas do Segundo o superintendente, Galvaci de Assis, para voltar às atividades a igreja deverá requerer à SMCCU uma licença e se comprometer a não produzir sons, de qualquer natureza, que cause danos à saúde das pessoas. “Para funcionar, o representante deverá solicitar a taxa de localização e apresentar um projeto de isolamento acústico para que o som não atrapalhe os vizinhos”, disse.


[HR] Infelizmente já virou moda a existência de igrejas barulhentas. Sei que em todas devem haver cristãos sinceros que, por não conhecerem a verdade bíblica, acabam sendo enganados facilmente por qualquer um que utilize o nome de Deus em suas "pregações". Porém, que verdade seja dita, certamente essa não é a forma que Deus se utiliza para apresentar suas mensagens. Perceba que não estou criticando necessariamente a denominação, visto que isso poderia ser feito através das doutrinas que ela apresenta, mas a forma pela qual se apresenta o nome de Deus.
Antes de apresentar o que diz a Bíblia - utilizada teoricamente por igrejas como esta para escandalizar as pessoas, e acabar afastando estas do caminho que conduz ao céu - expresso meu sincero desejo de que toda igreja barulhenta, a exemplo dessa, a despeito da "denominação", deveria seja lacrada. Na maioria das vezes são ilegais e chegam a ser imorais!
Abaixo, citarei parte de um post publicado em 2011 após visitar uma igreja em que o pregador era barulhento (não necessariamente a igreja), o qual aborda o assunto em questão, que vale a pena ser analisado separadamente aqui.
Segundo I Reis 19:11,12, Deus se manifesta nas formas mais tranquilas e suaves possíveis. Quando Elias esteve esperando uma resposta do Senhor, passou um vento forte que separou os montes e esmigalhou as rochas diante do Senhor, mas Ele não estava no vento. Imagine que vento barulhento deve ter sido esse para causar tamanho desastre! Depois do vento houve um terremoto, mas o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto houve um grande fogo, mas o Senhor não estava nele. Quanto ao terremoto e ao fogo, nem preciso comentar como devem ter sido barulhentos. Pois bem, passou-se todos estes fenômenos, mas não foi no meio deles que o Senhor estava. Até que houve um murmúrio de uma brisa suave. Era a voz mansa e delicada do Senhor. Percebe? Manso e suave. Essa é a forma ideal, a maneira exata pela qual Deus se revela e pode ser apresentado. Exatamente o contrário de pregadores que se dizem “ministros da Palavra” ou até “ministros do evangelho” mas que gritam apelando à mentes inseguras esperando uma “conversão”. O contrário também de “igrejas” que fazem o maior escândalo com pregadores entusiasmados, ou com músicas recheadas de baterias ensurdecedoras (note que a crítica vai ao barulho, não necessariamente ao instrumento) e pior ainda quando não acham o barulho do pregador suficiente e decidem falar ao mesmo tempo em uma linguagem realmente estranha, estranha principalmente aos céus. Isso não passa de um mau testemunho aos ouvintes visitantes na congregação e aos vizinhos que muitas vezes não tem nem como escapar da verdadeira zoada.
Concluo, utilizando um texto de uma célebre escritora americana, Ellen White, com o qual concordo plenamente:
“Deveis ser cuidadosos quanto ao que dizeis, pois as palavras que pronunciais mostram que poder está controlando vossa mente e coração. Se Cristo reina em vosso coração, vossas palavras revelarão pureza, formosura e fragrância de um caráter moldado e modelado por Sua vontade.” (Mente, Caráter e Personalidade, p. 579)
As palavras e a forma através da qual elas são proferidas revelam claramente se são faladas segundo a vontade divina ou não, portanto, todo cuidado é pouco com aquilo que você decidirá ouvir, e com os lugares que você decidirá frequentar.