O Poder que mantém a natureza



O mesmo poder que mantém a Natureza opera também no homem. As mesmas grandes leis que guiam tanto a estrela como o átomo dirigem a vida humana. As leis que dirigem a ação do coração, regulando o fluxo da corrente da vida do corpo são as leis da poderosa Inteligência, que tem jurisdição sobre a alma. DEle procede toda a vida. Só em harmonia com Ele poderá ser encontrada a verdadeira esfera daquelas funções. Para todas as coisas da Sua Criação, a condição é a mesma: uma vida que se mantém pela recepção da vida de Deus, uma vida exercida de acordo com a vontade do Criador. Transgredir a Sua lei – física, mental ou moral – corresponde a colocarmo-nos em desarmonia com o Universo, para introduzir discórdia, anarquia e ruína.

(Ellen G. White, Orientação da Criança, p. 55, CPB)

Deus criou o homem à Sua própria imagem. Não há aqui mistério. Não há lugar para a hipótese de que o homem evoluiu, através de longos períodos de desenvolvimento, das formas inferiores da vida animal ou vegetal. Tal ensino rebaixa a grande obra do Criador, colocando-a ao nível das limitadas e terrenas concessões do homem. Os homens desejam tanto excluir Deus da soberania do Universo, que se degradam e privam da dignidade da sua origem. Aquele que colocou os astros nos altos céus, e com delicada perícia coloriu as flores do campo; Aquele que encheu a Terra e os céus com as maravilhas do Seu poder, vindo a coroar a Sua obra gloriosa, para aí colocar alguém para ser o administrador da linda Terra, não deixou de criar um ser digno das mãos que lhe deram vida. A genealogia da nossa raça, conforme é dada pela Inspiração, reporta a sua origem não a uma linhagem de germes, moluscos e quadrúpedes que se desenvolveram, mas ao grande Criador. Apesar de formado do pó, Adão era filho “de Deus”. Luc. 3:38.

(Ellen G. White, Vidas que Falam [Meditações Matinais, 1971], p. 11, CPB)

No princípio, o chefe de cada família era considerado governador e sacerdote da sua própria casa. Depois, quando a raça se multiplicou sobre a Terra, homens nomeados por ordem divina realizavam esse solene culto de sacrifício pelo povo. O sangue dos animais devia ser associado na mente dos pecadores ao sangue do Filho de Deus. A morte da vítima devia evidenciar a todos que o castigo do pecado era a morte. Pelo ato do sacrifício, o pecador reconhecia a sua culpa e manifestava a sua fé, olhando, para o futuro, para o grande e perfeito sacrifício do Filho de Deus, que as ofertas de animais prefiguravam. Sem a expiação do Filho de Deus não poderia haver comunicação de bênçãos ou salvação de Deus ao homem. Deus tinha zelo pela honra da Sua lei. A transgressão desta lei causou uma terrível separação entre Deus e o homem.

(Ellen G. White, Signs of the Times, 30 de janeiro de 1879)

Todos os seres criados vivem pela vontade e poder de Deus. São recipientes dependentes da vida de Deus. Do mais alto serafim ao mais humilde dos seres animados, todos recebem a vida da Fonte da vida.

(Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 785, CPB)