Falhas na teoria evolucionista da formação da Terra



É um pouco difícil pensar na Terra como tendo “falta de água” ou “relativamente pouca água”, afinal de contas, três quartos da superfície do planeta são cobertos por água. Mas se você considerar o planeta inteiro, uma esfera com pouco mais de 6.000 quilômetros de raio, a profundidade máxima dos oceanos não passa de 11 quilômetros; um arranhão. Como foi apontado em outro artigo, a Terra é uma esfera “levemente úmida”.
Explicar a falta de água no nosso planeta tem sido um desafio para a teoria da formação do sistema solar. Segundo esta teoria, no anel de poeira e gases do qual se originaram os planetas, a princípio a “linha da neve”, uma linha que marca a posição a partir da qual a água fica congelada, estava a mais de um bilhão de quilômetros do Sol, e com o enfraquecimento da estrela, a linha da neve avançou até um valor calculado como estando dentro da órbita da Terra.
Só que se fosse assim, a Terra teria mais que seu quase 1% de água. Teria muito mais água, como os planetas gasosos gigantes. E no entanto, não só a Terra, mas os outros planetas próximos (Mercúrio, Vênus, e Marte) também são deficitários de água. Entretanto, se a linha da neve estivesse onde está agora, aproximadamente no Cinturão de Asteroides, entre Júpiter e Saturno, então estaria tudo bem – estaria explicada a secura destes planetas.
[Tentativa de explicação através de cogitações bastante criativas:]
O novo modelo pode corrigir esta ideia e explicar a secura. Basicamente, acreditava-se que o anel protoplanetário estava ionizado pelas poderosas emissões de uma estrela jovem e vigorosa, alimentada pelo material do disco protoplanetário. O novo modelo aponta que o material que alimentou este sol primitivo pode ter terminado bem antes, o que causou um esfriamento precoce da estrela, e com isto, o disco protoplanetário não estaria completamente ionizado.
Se o disco não estava ionizado, então ele não se afunilaria em direção à estrela, e o gás criaria uma “zona morta”, onde ele circularia sem apresentar tendências em direção ao centro. Esta zona morta funcionaria como um bloqueio, impedindo que a matéria migrasse em direção ao Sol. Gás e poeira se acumulariam nela, o que aumentaria sua densidade, fazendo-a aquecer por compressão gravitacional.
Este processo, por sua vez, teria aquecido uma certa área, na qual a Terra se formou. A matéria “seca” dessa área quente acabou se tornando os blocos de construção de nosso planeta.
Apesar deste novo modelo explicar a relativa falta de água da Terra, ele não deve ser estendido a todos os sistemas planetários: as condições dentro dos discos protoplanetários mudam de estrela para estrela, e a sorte, mais que qualquer outra coisa, determinou os resultados finais para nossa Terra.


[HR] É incrível como constantemente são descobertas falhas nas teorias que tentam explicar as crenças de alguns movimentos. Digo movimentos pois nada mais são do que um grupo formado a partir de teorias ideológicas, que chegam a ser quase que uma religião. Depois de perceber que sua teoria evolutiva e darwinista da formação do universo tem falhas (e olhe que essa é apenas uma falha minúscula, diante das gigantescas e inúmeras outras encontradas nessa teoria) logo buscam corrigir, viajando em sua vasta e criativa imaginação, que consequentemente vai explicar certas falhas, mas provocar outras. É tapando um buraco e descobrindo outro. Isso parece ser mais conveniente e mais prático do que abrir os olhos para perceber as inúmeras evidências que apontam para um Deus Criador!
Aí mais uma vez pergunto: que artifício é usado para crer nessa teoria cheia de falhas? Obviamente é a FÉ, se não provinda de um fideísmo. Utiliza-se de fé para não crer em Deus, por que não se pode utilizar dela (numa quantidade bem menor) para crer nEle?
Digo isso e repito, apenas reafirmando o que alguém sábio certo dia escreveu, visto a quantidade imensa de evidências para se concluir isso:
"Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos." (Salmo 19:1)