O sábado e os protestantes na visão de um Monsenhor

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 de Campinas-SP
Gostaria de expor, para a reflexão de todos, um trecho extraído do livro Ciência e Religião: Ensaio de Apologia do Catolicismo - Volume II - pag. 14, cujo autor é o Monsenhor Emílio José Salim [foto ao lado], Doutor em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, Licenciado em Sociologia pela Escola de Ciências Sociais de Bérgamo, Itália. Foi também Vice-Diretor e Reitor do Seminário Diocesano de Campinas, Vice-Diretor e Diretor do Colégio Diocesano de Campinas, organizador e Vice-Reitor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e Reitor da Universidade Católica de Campinas de 1956 até o seu falecimento em 1968. Lecionou diversas matérias desde Teologia Dogmática até a História das Religiões. Escreveu vários livros e o seu busto em bronze foi colocado nos saguão de entrada da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Eis a declaração do Monsenhor:

"Ridícula e embaraçosa seria a situação dos Protestantes se devessem eles justificar, pelas Escrituras, toda a sua doutrina. Haja vista o só caso da santificação do domingo. Se nos ativermos somente às Escrituras, o dia do Senhor que deve ser santificado é o sábado, tanto no Velho como no Novo Testamento e em nenhum lugar da Bíblia consta que esse dia houvesse sido substituído pelo domingo. Logo repitamos com os "adventistas do 7º dia": se os protestantes se fiam só nas Escrituras, que santifiquem o sábado; se quiserem celebrar o domingo é porque reconhecem a autoridade da Igreja Católica Romana, que foi ela quem fez essa mudança; portanto abracem essa igreja!"
Certamente não foi à toa que foi escrito: "Lembra-te do dia de sábado para o santificar..." (Êxodo 20:8-11).

Considere agora as afirmações contidas na Bíblia:
"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar." (Mateus 24:35)
O próprio Jesus afirmou que Sua Palavra, a Palavra de Deus - na qual não há mudança nem sombra de variação (Tiago 1:17) - não passaria, ainda que o céu e a terra passassem. Como então considerar que seria possível que homens, por mais santos que fossem, mudassem-nas? Tal possibilidade não é aceitável, segundo a Bíblia.
Pedro, o primeiro papa, segundo a Igreja Católica, ainda afirmou:
"Mais importa obedecer a Deus do que aos homens." (Atos 5:29)
Então, qual a conclusão mais razoável a chegar? Seria observar ao domingo como o sétimo dia, dia para ser santificado, como alega a igreja católica, dia estabelecido por ela mesma, por meio de uma mudança da Bíblia - como o Monsenhor Emílio Salim afirmou? Ou ainda observar esse dia segundo boa parte dos evangélicos, sem nenhuma base bíblica para justificar, mas apenas imitando os católicos?

De uma forma ou de outra, não há outra conclusão razoável, com base na Bíblia, do que continuar guardando os mandamentos do Senhor, conforme foi dado por Ele mesmo. Pense nisso, e tenha um feliz sábado! ;)

Com informações da IASD Central de Bauru e do Pró-Memória de Campinas-SP.

(Henderson Rogers