Princípios em primeiro lugar


Cristo nunca conquistou a paz e amizade pela transigência com o mal. Embora Seu coração transbordasse em amor pela humanidade, não foi complacente com seus pecados. Por amar homens e mulheres, foi um firme reprovador de suas transgressões. Sua vida de sofrimento, a humilhação a que Se sujeitou por uma nação perversa revelou a Seus seguidores que não deve haver sacrifício de princípios. O povo provado de Deus deve se manter vigilante, em fervorosa oração, para que, em seu zelo por evitar a discórdia, não renuncie à verdade, desonrando, assim, o Deus da verdade. A paz é por alto preço obtida se comprada por meio de pequenas concessões aos agentes de Satanás. A menor renúncia de princípio nos enreda na armadilha do inimigo.

Paulo escreveu aos romanos: "Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens" (Rm 12:18). Mas há um ponto além do qual é impossível manter união e harmonia sem o sacrifício do princípio. A separação torna-se, então, um absoluto dever. (...) "Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens" (At 5:29).

(Ellen G. White, Signs of the Times, 8 de novembro de 1899)