Livro A Única Esperança


A esperança é a mola propulsora da vida. Ajuda a ver o sol apesar das nuvens densas. Ensina a crer em outro dia mesmo que, do ponto de vista humano, tudo pareça acabado. A esperança do cristão não é apenas o desejo humano de que as coisas melhorem no futuro. É a convicção de que a vitória chegou, apesar da aparente derrota. Essa certeza nasce nos valores absolutos de um Deus absoluto, que revelou a verdade em Sua Palavra. A Bíblia é a fonte da esperança. Ela contém aproximadamente dez mil promessas capazes de revolucionar a vida de quem nelas acredita.

Este livro apresenta histórias de pessoas que um dia, em meio a circunstâncias contraditórias, acharam esperança. Uma luz as ajudou a olhar na direção do futuro com a certeza de que existe um amanhã melhor.

Leia-o e experimente essa mesma esperança!

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Quem é o seu deus?



"Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração." (Mateus 6:21)

William Temple certa vez afirmou: "Sua religião é aquilo que você pensa quando está sozinho." Em outras palavras, o verdadeiro deus de seu coração é aquilo que ocupa seu pensamento, sem qualquer esforço, quando nada demanda sua atenção. Aquilo em que você realmente tem prazer em pensar. Com o que você se ocupa mentalmente com frequência? Com o que você sonha acordado? Sucesso? Carreira? Bens materiais, uma casa nova, um carro? Um relacionamento com uma pessoa em particular? Não creio que "sonhos" ocasionais sejam uma indicação de idolatria. É a frequência, a constância do "sonho" que conta. Pergunte a você mesmo: "Em que penso habitualmente, na privacidade de meu coração?" Qual é, realmente, o amor de seu coração? Provavelmente aí esteja seu ídolo. Outra maneira de discernir o verdadeiro amor de nosso coração é observar em que gastamos a maior parte de nosso tempo vago.

Ainda outro teste pode ser este: em que você gasta seu dinheiro? Segundo Jesus, nosso coração está onde é colocado nosso tesouro. Seu dinheiro, normalmente, flui sem muita dificuldade em direção àquilo com o que você realmente se importa, e a realidade demonstra que os cristãos modernos são tão materialistas como qualquer outra pessoa em nossa cultura. Isso deixa suas digitais no uso que fazemos do dinheiro. Segundo Paulo, se Deus e Sua graça são aquilo que você mais ama, você encontrará formas de utilizar o dinheiro em serviço solidário, altruísta (2Co 8:7-9). A maioria de nós, contudo, tende a gastar mais em roupa, amenidades preferidas ou em símbolos de status. Nosso estilo no uso do dinheiro revela o que adoramos.

Finalmente, um teste adicional de idolatria é encontrado em como as coisas espirituais realmente afetam nossos planos no nível concreto. Em sua vida, qual é o impacto daquilo em que você diz crer? Você pode afirmar que acredita no segundo advento, mas como isso afeta suas "construções" físicas e metafóricas? Muitos de nossos projetos facilmente revelam em que realmente cremos. Em muitos casos, aquilo que pregamos ou em que dizemos acreditar não exerce qualquer influência real. Mas, claro, podemos utilizar discursos ou motivações falsas para justificar a idolatria prática, seja ela pessoal ou corporativa. Mas que discurso podemos apresentar ao Deus que conhece as mais secretas intenções?

(Amin A. Rodor, Encontro com Jesus, CPB)

O plano de Deus é maior

As escolhas de Deus


"Depois, subiu ao monte e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram para junto dEle. Então, designou doze para estarem com Ele e para os enviar a pregar." (Marcos 3:13, 14)

Desde o início de Seu ministério na Galileia, Jesus Cristo foi uma figura altamente controversa. Ele não observava o sábado como as celebridades religiosas. Era amigo dos pecadores. Era pouco ortodoxo com relação ao formalismo e tradições. Desconsiderou as cerimônias e superstições do sistema religioso dominante. Sistematicamente Ele expôs a religião farisaica ao ridículo, acusando seus personagens de coarem mosquitos e engolirem camelos, preocupados com ciscos, enquanto tinham a visão impedida por estacas. Repreendeu o exibicionismo dos que se desfiguravam ao jejuarem para garantir o louvor dos homens e oravam em praças públicas para serem vistos e aplaudidos.

Ao selecionar os continuadores de Sua missão, Ele não escolheu um único rabi, escriba, fariseu, saduceu, levita ou sacerdote. Os escolhidos foram retirados de ocupações simples: pescadores, camponeses e um coletor de impostos. A escolha dos doze apóstolos parece ser Seu manifesto contra o judaísmo institucional. Era sua forma de dizer que Ele não reconhecia os líderes religiosos de então. Note ainda que Ele escolheu doze, não sete, dez ou vinte. O número em si era cheio de importância simbólica. Israel, as doze tribos do passado, havia apostatado. A religião deles havia sido prostituída pelo legalismo e a arrogância do tradicionalismo, baseada em mera descendência física. A escolha dos doze era a reinvindicação messiânica de Jesus. Em Sua autoridade, Ele estabeleceu um novo Israel, um novo culto e um novo concerto. Um novo reino, onde o que conta é proximidade com o Rei.

Se você visitar as catedrais da Europa ou do Canadá, terá a impressão de que os apóstolos originais eram figuras colossais, ao vê-los imortalizados nos vidros estanhados, em estátuas e pedestais, como se fossem um tipo de deus romano. Essa é a maneira como a canonização e a arte os desumanizaram. Mas a verdade é que os apóstolos originais eram pessoas comuns e perfeitamente humanas. Qual a virtude deles? Aquilo que estava no coração: integridade e sinceridade, que os agudos olhos do Mestre não deixaram de perceber. Tais apóstolos, exceto Judas, representam para nós um enorme encorajamento. Com a escolha desses "improváveis", Jesus nos está dizendo: "Se posso trabalhar com esses, posso trabalhar com você também."

(Amin A. Rodor, Encontros com Deus, CPB)

Consumo de álcool matou 3,3 milhões de pessoas em 2012

Causas variaram desde câncer até a violência, informou nesta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde.
Imagem: Exame.

Londres - Mais de 3 milhões de pessoas morreram em decorrência do consumo de álcool em 2012, por causas que variaram desde câncer até a violência, informou nesta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS), fazendo um pedido para que governos façam mais esforços para limitar esses danos.
"Mais precisa ser feito para proteger populações das consequências negativas à saúde por conta do consumo de álcool", disse Oleg Chestnov, um especialista da OMS em doenças crônicas e saúde mental. Para ele "não há espaço para complacência".

Chestnov alertou que beber demais mata mais homens do que mulheres, eleva o risco de desenvolver mais de 200 doenças, e ocasionou a morte de 3,3 milhões de pessoas em 2012.

Em média, segundo relatório da OMS, cada pessoa no mundo com 15 anos ou mais bebe 6,2 litros de álcool puro por ano. Mas menos de metade da população - 38,3 por cento - bebe, ou seja, aqueles que de fato bebem consomem uma média de 17 litros de álcool puro por ano.

"Descobrimos que, mundialmente, 16 por cento daqueles que bebem participam de episódios de consumo pesado, que são o mais danosos à saúde", afirmou Shekhar Saxena, diretor de saúde mental e abuso de substâncias da OMS.

Pessoas mais pobres são geralmente as mais afetadas pelas consequências sociais e à saúde ocasionadas pelo uso do álcool, disse ele. "Elas frequentemente carecem de cuidados à saúde de qualidade e são menos protegidas por redes funcionais de família e comunidade".

O relatório global sobre álcool e saúde cobriu 194 países e observou o consumo de álcool, seus impactos na saúde pública e repostas de políticas de combate.

O estudo descobriu que alguns países estão reforçando suas medidas para proteger as pessoas do consumo exagerado. Elas incluem o aumento de impostos sobre o álcool, a limitação da disponibilidade do produto por meio da imposição de limites de idade e a regulamentação da divulgação.

Globalmente, a Europa tem o maior consumo de álcool por pessoa. A OMS disse que a análises de tendências globais mostra que o consumo tem sido estável nos últimos cinco anos na Europa, na África e nas Américas. Mas tem crescido no Sudeste Asiático e na região ocidental do Pacífico.

(Exame)

[HR] Não são em vão os conselhos bíblicos referentes à abstinência de bebidas alcoólicas, entre outras coisas. São para o bem da humanidade. Pelo menos, para aqueles que resolverem seguir essas orientações, tais como:

“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio” (Provérbios 20:1).

“Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar e como o que se deita no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram- me, e não o senti; quando despertarei? Então, tornarei a beber." (Provérbios 23:29-35)

“E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18).

“Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, misturando à bebida o seu furor, e que o embebeda para lhe contemplar as vergonhas”! (Habacuque 2:15).

“Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta!” (Isaías 5:11).

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo”. (1 Coríntios 6:19-20).

“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus." (I Coríntios 6:9-11).

Vale a pena ouvir e seguir as orientações divinas, pois Deus está completamente interessado em nosso bem!

Por que a ciência não "desprova" Deus?


A ciência obteve grandes vitórias contra os dogmas religiosos entrincheirados durante o século 19. Durante os anos 1800, descobertas do Homem de Neanderthal foram realizadas na Bélgica, Gibraltar e Alemanha, e mostraram que os homens não foram os únicos hominídeos a ocupar a Terra, e fósseis de agora extintos animais e plantas demonstraram que a fauna e a flora evoluem, vivem por milênios e, então, algumas vezes, desaparecem, cedendo seu lugar no planeta para espécies mais bem adaptadas. Essas descobertas trouxeram forte suporte a então emergente teoria da evolução, publicada por Charles Darwin em 1859. E em 1851, Leon Foucalt, um físico francês autodidata, provou definitivamente que a Terra gira – em lugar de estar no lugar enquanto o Sol gira em torno dela –, usando um pêndulo especial cujo movimento circular provou a rotação da Terra. Igualmente, descobertas geológicas feitas no mesmo século devastaram a hipótese da “Terra Jovem”. Sabemos agora que a Terra tem bilhões – e não milhares – de anos de idade, como alguns teólogos haviam calculado com base na contagem de gerações desde o Adão bíblico. Todas essas descobertas desbarataram a interpretação literal das Escrituras. [Pelo menos, assim pensam os naturalistas.]

Mas a ciência moderna, do início do século 20, provou que não existe Deus, como alguns comentaristas estão agora apregoando? A ciência é uma aquisição espetacular, maravilhosa: ela nos ensina sobre a vida, o mundo e o Universo. Mas ela não nos revelou por que o Universo veio à existência, nem o que precedeu seu nascimento no Big Bang. Igualmente, a evolução biológica não nos trouxe nem um mínimo entendimento de como os primeiros organismos vivos [teriam emergido] de matéria inanimada neste planeta, e como as avançadas células eucariotas – os altamente estruturados blocos de construção das formas de vida – vieram de organismos mais simples. Nem explica um dos maiores mistérios da ciência: Como a consciência surge nas coisas vivas? De onde vem o pensamento simbólico e a autoconsciência? O que é que permite aos humanos entender os mistérios da biologia, física, matemática, engenharia e medicina? E o que nos habilita a criar grandes obras de arte, música, arquitetura e literatura? A ciência não está nem perto de explicar esses mistérios profundos.

Mas muito mais importante que esses enigmas é a persistente questão do ajuste fino dos parâmetros do Universo: Por que nosso Universo é tão precisamente tunado para a existência da vida? Essa questão nunca foi respondida satisfatoriamente, e eu acredito que nunca haverá uma solução científica. Quanto mais mergulhamos nos mistérios da física e da cosmologia, mais o Universo aparenta ser intrincado e incrivelmente complexo. Para explicar o comportamento da mecânica quântica de uma única partícula minúscula requerem-se páginas e páginas de matemática extremamente avançada. Por que mesmo as mais ínfimas partículas de matéria são tão inacreditavelmente complicadas? Parece que há uma vasta, escondida “sabedoria”, ou estrutura, ou uma planta nodosa para mesmo os aparentemente mais simples elementos da natureza. E a situação se torna muito mais assustadora quando expandimos nossa visão para o cosmo inteiro.

Sabemos que 13,7 bilhões de anos atrás [sic], uma gigantesca explosão de energia, cuja natureza e fonte são completamente desconhecidas para nós e não menos ininteligíveis para a ciência, teve início a criação do Universo. Então, subitamente, como se fosse por mágica, a “Partícula de Deus” – o bóson de Higgs descoberto dois anos atrás dentro do poderoso acelerador de partículas do CERN – o Grande Colisor de Hádrons – veio à existência e miraculosamente deu ao Universo sua massa. Por que isso aconteceu? A massa constitui as partículas elementares – os quarks e o elétron – cujos pesos e cargas elétricas tinham que ser imensuravelmente restritos aos seus limites para o que iria acontecer depois. Pois de dentro da “sopa” primordial de partículas elementares que constituíram o Universo jovem, novamente, como se por uma mão mágica, todos os quarks repentinamente se agruparam em três para formar prótons e nêutrons. Todas as massas, as cargas e as forças de interação no Universo haviam se ajustado na precisa quantidade necessária para que os primeiros átomos leves pudessem se formar. Os maiores poderiam então ser “cozidos” em fogos nucleares no interior de estrelas, então nos dando carbono, ferro, nitrogênio, oxigênio e todos os outros elementos tão essenciais ao surgimento [sic] da vida. E, eventualmente, a altamente complexa molécula de dupla-hélice, a propagadora da vida, DNA, seria formada.

Por que tudo que precisávamos para vir a existência veio a existir? Como tudo isso seria possível sem um poder latente exterior a orquestrar a precisa dança das partículas elementares requeridas para a criação de todas as essências da vida? O grande matemático britânico Roger Penrose calculou – com base em apenas uma das centenas de parâmetros do Universo físico – que a probabilidade do surgimento de um cosmos propenso à vida é de um dividido por 10, elevado à décima potência e novamente elevado à 123ª potência. Esse é um número tão perto de zero que ninguém jamais imaginou. (A probabilidade é tão, tão pequena que é menor do que ganhar na Mega-Sena por mais dias que os da existência do Universo.)

Os “ateus científicos” têm se embaralhado para explicar esse mistério perturbador pela existência de um multiverso – um conjunto infinito de universos, cada um com seus próprios parâmetros. Em alguns universos, as condições são impossíveis para a vida; a despeito disso, pelo tamanho descomunal deste imenso multiverso, deve haver um universo onde tudo está correto. Mas se é necessário um imenso poder da natureza para criar um universo, então quão mais poderosa deve ser aquela força para criar infinitos universos? Então o puramente hipotético multiverso não resolve o problema de Deus. O incrível ajuste fino do Universo se apresenta o mais poderoso argumento para a existência de uma Entidade criativa imanente que nós bem podemos chamar Deus. Na ausência de evidência científica contrária, tal poder pode ser necessário para forçar todos os parâmetros que nós precisamos para nossa existência – cosmológicos, físicos, químicos, biológicos e cognitivos – ser o que eles são.

(Time, tradução de Alexsander Silva, via blog Criacionismo)

A Influência da Mãe


A esfera de atividade da mãe pode ser humilde; mas sua influência, unida à do pai, é tão duradoura como a eternidade. Depois de Deus, o poder da mãe para o bem é a maior força conhecida na Terra. — Good Health, Março de 1880.

A influência da mãe é incessante; e se essa influência está sempre do lado do direito, o caráter dos filhos testificará de seu valor e zelo moral. Seu sorriso, seu encorajamento, podem ser uma força inspiradora. Ela pode levar alegria ao coração do filho por uma palavra de amor, um sorriso de aprovação. ...
Quando sua influência atua no sentido da verdade, da virtude, quando ela é guiada pela divina sabedoria, que poder para Cristo será a sua vida! Sua influência atravessará o tempo alcançando a eternidade. Que pensamento este, de que o olhar, palavras e ações da mãe produzem fruto para a eternidade, e que a salvação ou ruína de muitas almas será o resultado de sua influência! — The Signs of the Times, 16 de Março de 1891.

Pouco imaginam as mães que sua influência no preparo dedicado dos filhos atravessa com tal poder as dificuldades desta vida alcançando a vida futura, imortal. Moldar o caráter segundo o Modelo celestial requer muita fé, atividade contínua e perseverante; mas vale a pena, pois Deus é o recompensador de todo esforço bem dirigido para assegurar a salvação de pessoas. — Good Health, Julho de 1880.

O laço terrestre mais terno é o que existe entre mãe e filho. A criança é mais facilmente impressionada pela vida e exemplo da mãe do que do pai, por ser mais forte e mais terno o vínculo que os une. — Testimonies for the Church 2:536.

Os pensamentos e sentimentos da mãe terão poderosa influência sobre o seu legado aos filhos. Se ela permite que sua mente se demore sobre seus próprios sentimentos, se tolera o egoísmo, se é irritadiça e exatora, a disposição dos filhos testificará deste fato. Assim muitos têm recebido como herança do berço tendências quase incontroláveis para o mal. O inimigo das almas compreende isto muito melhor que muitos pais. Ele procurará tentar a mãe, sabendo que se ela não resistir, poderá por intermédio dela afetar o filho. A única esperança da mãe está em Deus. Ela pode correr para Ele em busca de força e graça; e não O buscará em vão. — The Signs of the Times, 13 de Setembro de 1910.

A mãe cristã deve estar amplamente desperta para discernir os perigos que cercam seu filho. Guardará sua própria alma em atmosfera pura e santa; regulará seu temperamento e princípios pela Palavra de Deus e cumprirá fielmente seu dever, vivendo acima de mesquinhas tentações que sempre a assaltarão. — Carta 69, 1896.

(Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 240-241)

Diferente por causa de Cristo


Ser singular pelo simples fato de ser diferente é decididamente detestável, abaixo da dignidade de um cristão, mas ser singular porque é necessário assim ser como resultado de adorar a Deus e a Ele somente, coloca a dignidade do Céu sobre o homem. Não devemos temer ser diferentes quando o dever requer que assim sejamos para exaltar e honrar a Deus. …

Não cortejeis a singularidade pelo gosto de ser diferentes, mas em razão de evitar o pecado e desonrar a Deus. E neste caso não devemos nem mesmo preocupar-nos com a multidão que esteja contra nós. “Não seguirás a multidão para fazeres mal.” Êxodo 23:2. Porque o mundo tem tornado sem efeito a lei de Deus, será uma virtude transgredir essa lei? Pode parecer ao mundo uma questão insignificante que o cristão esteja em harmonia com o mundo pelo simples ato de observar o domingo como o dia de repouso, em lugar do sétimo dia, mas em Sua Palavra Deus declara ser o sétimo o “Meu santo dia”. Isaías 58:13. O homem do pecado declara: “Faço um sábado para vós e guardareis o primeiro dia da semana.”…

Deus tem uma igreja. Não é grande catedral, nem é a instituição nacional, nem são as várias denominações; trata-se do povo que ama a Deus e guarda os Seus mandamentos. “Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles.” Mateus 18:20. Onde Cristo está, mesmo entre uns poucos humildes, eis a igreja de Cristo, pois somente a presença do Santo e Altíssimo que habita a eternidade é que pode constituir uma igreja.

Onde estão presentes dois ou três dos que amam e obedecem aos mandamentos de Deus, ali Jesus preside, seja no desolado lugar da Terra, no deserto, na cidade circundada por muros. A glória de Deus tem penetrado os muros da prisão, enchendo de raios gloriosos de luz celestial o mais escuro calabouço. Seus santos podem sofrer, mas seus sofrimentos haverão de espalhar sua fé, como se deu com os apóstolos do passado, e ganharão almas para Cristo e glorificarão Seu santo nome. A mais amarga oposição expressa por aqueles que odeiam o grande padrão moral divino de justiça não deveria abalar e não abalará a pessoa resoluta que confia plenamente em Deus. …

Os que são praticantes da palavra estão edificando seguramente, e a tempestade e tormenta da perseguição não abalarão seu alicerce, porque sua alma está firmada na Rocha eterna.

(Ellen G. White, Olhando para o Alto, 1983)

USP analisa saúde de adventistas do sétimo dia


Uma pesquisa científica pioneira realizada pela USP (Universidade de São Paulo), que vem analisando o estilo de vida de membros da denominação no Brasil com idade entre 35 e 74 anos, promete trazer contribuições importantes para a saúde pública no Brasil.

Trata-se do Estudo ADVENTO (Análise de Dieta e Hábitos de Vida na Prevenção de Eventos Cardiovasculares em Adventistas do Sétimo Dia), financiado pela USP, Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Incor (Instituto do Coração), e apoiada institucionalmente pela organização adventista. Embora os resultados ainda sejam preliminares, o estudo já mostrou menores níveis de colesterol, glicose, creatinina e marcadores inflamatórios nos indivíduos que têm um maior número de hábitos saudáveis, como dieta vegetariana ou mais próxima do que recomenda a Igreja Adventista.

O coordenador geral da pesquisa é o cardiologista do Incor do Hospital das Clínicas da USP e chefe da UTI do Hospital Adventista de São Paulo, Everton Padilha Gomes. Segundo ele, o estudo, proposto em sua tese doutoral, busca analisar o estilo de vida entre adventistas e compará-lo com o de uma população não pertencente à Igreja. “Este é um estudo pioneiro no Brasil por correlacionar dieta e aparecimento de aterosclerose subclínica. Graças a pesquisas semelhantes desenvolvidas em outros países, hoje se sabe, por exemplo, da importância de cuidados à pressão arterial e à dieta para a prevenção dessas doenças”, explica Gomes.

Além da dieta, a pesquisa clínica leva em conta também outros hábitos de vida, a exemplo de tabagismo e etilismo passado, bem como o estado psicossocial, padrões de desempenho neuro-cognitivo e capital social (capacidade de assistência ou rede de solidariedade que uma pessoa possa contar).
No total, 1.500 adventistas serão pesquisados, divididos em três grupos: 700 ovolactovegetarianos, 300 vegetarianos estritos e 500 não-vegetarianos.

Parcerias

Diante das possíveis contribuições do estudo para a saúde pública no País, o objeto de estudo vem despertando o interesse de outros grupos de pesquisa. “Pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo também já começaram a desenvolver estudo semelhante”, informa.
De acordo com o coordenador geral do Estudo ADVENTO, no decorrer da investigação vem surgindo também parcerias com o setor privado. “A empresa de cosméticos Natura, que conta com um setor voltado para pesquisas, doou equipamentos para que analisemos também a pele dos adventistas”, ressalta.
Para a realização da pesquisa, a universidade brasileira firmou ainda um convênio técnico com a Loma Linda University, nos Estados Unidos, que acaba de divulgar os resultados de um segundo estudo científico de longo prazo, o Loma Linda University Adventist Health Study-2 (AHS-2), que concluiu que aqueles que são vegetarianos têm menos risco de doença cardíaca, em comparação com aqueles que comem carne.
O AHS-2 pesquisou 96 mil indivíduos dos Estados Unidos e Canadá. O primeiro, denominado AHS-1, foi realizado entre 1974 e 1988 e, a partir do exame da saúde de mais de 34 mil adventistas na Califórnia, Estados Unidos, concluiu que o grupo examinado vivia mais que os demais habitantes da região.

Foco das atenções

Segundo acredita o pesquisador, a sobrecarga no sistema público de saúde desperta cada vez mais o interesse de organizações governamentais e privadas em pesquisar grupos que estão mais próximos daquilo que a sociedade médica recomenda para uma melhor saúde, adotando hábitos efetivos na prevenção de doenças. Por isso, grupos como os adventistas tem se tornado foco das atenções.
Site da pesquisa
O Estudo ADVENTO conta com uma página oficial na internet que traz informações sobre seus objetivos e onde também são respondidas dúvidas dos internautas e esclarecidas questões alusivas aos métodos e procedimentos adotados para a coleta de dados, bem como em relação a quem pode fazer parte do grupo considerado.
De acordo com o médico, ainda estão sendo admitidos adventistas dos Estados de São Paulo e Espírito Santo para participarem do grupo que será analisado.