O que deveria eu fazer? Essa era a minha preocupante questão. O que criar? Que gênero escolher? Que assunto transcorrer? Que tal tratar de alguma coisa referente à atualidade? Melhor ainda, referente ao meio que faço parte? Ou por que não, referente à minha faculdade? Por que não comentar um pouco das viagens filosóficas em conjunto que acabamos tendo? Ou a aula já seria suficiente? Por que não tratar de uma teoria da comunicação que discute desde áreas exatas, e biológicas, até a própria comunicação? Ou o que assistimos já seria mais do que suficiente? Por que não comentar sobre “especialistas” que fazem questão de mostrar que possuem algum título, mas mais parecem aqueles antropólogos de gabinete, do século XIX, que afirmavam coisas sem ver nem experimentar, e que de fato eram outras? Ou seria esse o início de uma discussão inútil, já que provavelmente estes nunca vão tirar a venda dos olhos e enxergar certas verdades, quem sabe, absolutas?
Poderia eu saciar aqueles que são “chegados” a uma polêmica e abordar algo sobre o famoso Richard Dawkins, tão... (como descrever?) comentado? Divulgado, em salas de aula? Ou então criticar as teorias que o mesmo tão insistentemente prega, em alguma resenha? Ou deveria eu abordar algo referente à Bíblia, à ciência e à religião, que tem sido alvo constante de críticas, sobretudo no meio acadêmico, algumas das quais não passam de teorias parecidas com as dos antropólogos citados anteriormente? Ou por que não, mostrar alguns tipos de preconceitos, muitas vezes aceitos imperceptivelmente por aqueles que se julgam tão inteligentes e tão intolerantes a outros tipos de preconceitos? Que assunto escolher? Qual gênero usar?
Bem, essas eram algumas das questões que me vieram à mente e que refletiam assuntos que até eram relevantes para serem abordados, mas em algum outro texto. Porém, apenas uma certeza eu tinha, a de que só me restavam dúvidas (olha o Sócrates entrando em cena... rss). Em meio a essas dúvidas, só então percebi que o texto já estava pronto, ou pelo menos chegando à sua conclusão, e o gênero já tinha sido escolhido, não muito regrado, e pelo linguajar e formato já detectado, gênero que já estava meio que familiarizado. Assim sendo, decidi então usar da informalidade que esse gênero permite tão bem, tanto no assunto como no próprio formato, e desenvolver, ou finalizar, mais um artigo – mais conhecido neste meio como post – um post meio que metalinguístico, se é que assim pode ser chamado, meio que filosófico e contextual.
Finalizo então este post expressando minhas expectativas quanto ao resultado: Primeiro, que se percebam as características que esse gênero textual (o blog) possui, bem como sua simplicidade e até utilidade; a sua variedade de assuntos, que dependem de seu colaborador, como se pôde perceber nesse post que tem a própria dúvida como tema central; e, segundo, que as interpretações que serão geradas dos simples questionamentos, e que pelo que tenho aprendido, poderão ser muitas e algumas delas inevitáveis, que estas interpretações sejam as melhores, já que esse é um blog de um mero universitário, e que como tal, busca desenvolver um senso crítico apurado – já que isso é o que a universidade busca promover em seus alunos. Aliás, só tentei praticar o que me ensinaram, e espero ter feito bem, já que isso refletirá em minha avaliação quanto à tarefa em questão.
PS.: Quanto aos temas refletidos nos questionamentos expostos nesse texto, estes serão discutidos nos próximos posts. Sendo assim, não deixem de acompanhar e deixar os seus comentários. Até lá!