Compaixão para com as pessoas

São necessários grande tato e sabedoria no trabalho de ganhar as pessoas para Cristo. O Salvador nunca suprimia a verdade, mas a dizia sempre com amor. Em Suas relações com outros, exercia o máximo tato, e era sempre bondoso e cheio de cuidado. Nunca era rude, nunca proferia desnecessariamente uma palavra severa, não ocasionava jamais uma dor desnecessária a uma pessoa sensível. Não censurava a fraqueza humana. Denunciava destemidamente a hipocrisia, a incredulidade e a iniquidade, mas havia lágrimas em Sua voz ao proferir Suas esmagadoras repreensões. Nunca tornava a verdade cruel, porém manifestava profunda ternura pela humanidade. Toda pessoa era preciosa aos Seus olhos. Conduzia-Se com divina dignidade; inclinava-Se, todavia, com a mais terna compaixão e respeito para todo membro da família de Deus. Via em todos pessoas a quem tinha a missão de salvar.

(Ellen White, Obreiros Evangélicos, p. 117)

[HR] Cada dia que passa e cada vez que me deparo com textos como esse, percebo o quanto aqueles que se dizem  pertencentes à igreja de Deus, não fazem ideia do que dizem. Não são praticantes nem de 10% do que se propõem a ser, não porque é difícil ser cristão, mas porque não querem ser cristãos, e muito menos conhecem a Cristo de verdade. Se O conhecessem, amariam, seriam bondosos, não falariam desnecessariamente (quanto mais fofocariam), e não agiriam com hipocrisia. Ah, se metade dos cristãos ao menos conhecessem a Cristo!