Elos na cadeia de serviço


Aqueles a quem Deus escolhe nem sempre são talentosos, segundo a avaliação do mundo. Algumas vezes, Ele escolhe homens incultos. Esses têm um trabalho especial, ou seja, alcançar uma classe a qual outros não poderiam ter acesso. Abrindo o coração à verdade, eles são tornados sábios em Cristo e através dEle. Sua vida inala e exala a fragrância da divindade. Suas palavras são cuidadosamente consideradas diante de quem eles estão falando. Esforçam-se para promover o bem-estar de seus semelhantes. Eles levam alívio e felicidade ao necessitado e angustiado. Compreendem a necessidade de sempre permanecer sob a instrução de Cristo, a fim de que possam trabalhar em harmonia com a vontade de Deus. Estudam como melhor imitar o exemplo de mortificação e negação próprias, deixado pelo Salvador. São testemunhas de Deus, revelando Seu amor e compaixão, atribuindo toda glória Àquele a quem amam e servem.
Constantemente, estão aprendendo do grande Mestre, e alcançam mais elevado grau de excelência, embora tenham, durante todo o tempo, o senso da própria fraqueza e ineficiência. Eles são destacados por sua forte e amorável admiração por Cristo. Praticam Suas virtudes; pois assimilam a vida do Salvador. Movem-se constantemente para frente e para cima, sendo uma benção para o mundo e honra para seu Redentor. A respeito deles, Cristo diz: “Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a Terra.”
Mais obreiros devem ser encorajados. Suas obras são feitas, não para ser vistas pelos homens, mas para glorificar a Deus. E levarão Sua inspeção. O Senhor conduz esses obreiros em ligação com aqueles que possuem habilidade marcante, para ocupar o vazio que eles deixam. Ele se agrada quando esses obreiros são apreciados; pois são elos na cadeia de serviço. É seu desejo que todo instrumento humano engajado no trabalho em Seu favor seja reconhecido, independentemente da extensão do trabalho realizado.

(Ellen White, The Watchman, 12 de março de 1907)