O príncipe deste mundo



Em Sua Palavra, o Senhor revelou o fato de que satanás é o líder dos poderes e principados caídos e o soberano das trevas deste mundo. Dia e noite, ele está conspirando contra Deus e contra aqueles que estão procurando obedecer à verdade. Ele se transforma em anjo de luz e faz com que as trevas pareçam luz, e a luz, trevas. Continuamente, ele busca levar pessoas instáveis a se unir a ele em pensar e falar mal a respeito daqueles que não se afastam da verdade. As Escrituras o descrevem como mentiroso, destruidor, atormentador, acusador e assassino. E não será difícil discernir de que lado uma pessoa está lutando, ou sob que liderança está se movendo, caso seja encontrada acusando e condenando outros. Se homens e mulheres têm sido colocados em posição de influência e usam essa influência para favorecer aos desígnios de satanás, estão se unindo ao grande adversário e apóstata (Review and Herald, 11 de dezembro de 1894).

Com todo o seu magistral poder, satanás tem se interposto entre o homem e a lei de Deus, de modo que, através de falsidade e sofisma, ele possa inspirá-lo à mesma rebelião que ele alimenta contra Deus e a Sua lei. Ele odeia aqueles que não se deixam enganar. Interpreta mal suas palavras e ações, induz o mundo a persegui-los e destruí-los para que na Terra não possa haver nenhuma pessoa que não esteja ligada ao príncipe deste mundo e o soberano das trevas. A História testemunha o fato de que nenhuma pessoa pode servir a Deus sem entrar em conflito com as unidas forças do mal. O conflito entre o cristão e seus inimigos pode ser doloroso e demorado. Às vezes, a pessoa pode, através de múltiplas tentações, ceder ao poder do mal; porém, Deus não entregará Seus servos para que sejam presas do destruidor tão logo eles clamem por Seu auxílio. O Salvador conhece suas fraquezas e, por meio do Seu servo João, enviou ao arrependido pecador esta mensagem de consolo: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” “Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a propiciação pelos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo. Sabemos que O conhecemos se obedecemos aos Seus mandamentos” (Signs of the Times, 14 de novembro de 1895).