Orangotangos contradizem a teoria da evolução



Viajar através de uma rede complexa de pequenos ramos situados a alguns metros de altitude nas florestas tropicais à procura de alimento não é um desafio à altura de qualquer um. Este desafio é particularmente perigoso para animais de grande porte em que uma queda de 30 metros pode ser fatal.

O professor Robin Crompton, da Escola de Ciências Biomédicas da Universidade de Liverpool, explicou que este desafio é semelhante às dificuldades sentidas pelos engenheiros que projetaram a Millenium Bridge, situada em Londres:
“Os problemas com a Millenium Bridge derivavam do grande número de pessoas que caminhavam sincronizadas com o pequeno movimento das partes laterais da ponte. Este padrão regular de movimento tornava o movimento de oscilação da ponte ainda mais instável. Nós identificamos um problema semelhante no movimento dos animais através das florestas tropicais, onde existem ramos altamente flexíveis“.
Os orangotangos são os maiores mamíferos arbóreos (animais que se deslocam através das árvores) e, por essa razão, lidam com mais dificuldades devido ao seu peso. O que os cientistas descobriram foi que as perigosas vibrações das árvores são contrapostas pela habilidade dos orangotangos, que se movem a um ritmo único.

O investigador explicou que se eles seguissem um padrão de movimento regular, como os seus parentes de menor porte, teríamos uma situação de “ponte cambaleante“, por meio da qual o movimento dos ramos aumentaria e, por conseguinte, seriam mais instáveis.

A investigadora Susannah Thorpe, da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Birmingham acrescentou: “os orangotangos desenvolveram uma forma única de lidar com estes problemas: eles deslocam-se num modo irregular que inclui caminhar de forma erecta e na mobilização dos quatro membros para a movimentação de árvore em árvore, o que lhes permite viajar para trás e para a frente, até estarem prontos para atravessar grandes lacunas de ramos existentes entre as árvores“.

Publicado na PNAS.

CONCLUSÃO

Eis mais um exemplo de uma “adaptação” que não poderia ter surgido de forma gradual através da tentativa-erro, como teorizam os evolucionistas a respeito de muitos aspectos dos comportamentos dos animais. Como é que os primeiros orangotangos se deslocariam de árvore em árvore sem o conhecimento da maneira ideal para evitar quedas já programado em si? Como é que sobreviveriam? Como é que eles aprenderam que aquela, e não outras, formas de movimentação entre as árvores era a ideal?

Referindo-se à capacidade de algumas aves voarem em V, abordada pelo blog Darwinismo, o evolucionista Ludwig Kripphal diz:
“A explicação naturalista para a migração é bastante óbvia. Basta ver que as populações migratórias migram para sobreviver, para escapar à falta de alimento, predadores ou temperaturas extremas. A seleção natural encarregou-se de eliminar os pássaros que optassem por morrer de fome ou frio em vez de voar para outro lado. E se é preciso voar em V, então aqueles que teimassem voar noutra letra deixariam menos descendentes.”
Ele diz isto como se aves se tivessem separado em grupos e a cada uma delas tivesse sido atribuída a tarefa de voar numa das 26 letras do alfabeto, de maneira a ver em qual das formações deveriam voar. E por que foram logo acertar com a formação em V quando existem milhares de formações possíveis?

Basicamente, a explicação naturalista para os comportamentos únicos dos animais resume-se a: “Eles fazem isso porque fazem isso e isso é o mais indicado para eles“. Mas o que nós queríamos era a explicação científica, e não especulativa, que nos dissesse como e porque começaram a fazer isso.

Os investigadores compararam o desafio enfrentado pelos orangotangos às dificuldades sentidas pelos engenheiros que conceberam a Millenium Bridge de Londres. Não é fascinante saber que o master-engineer do Universo já tinha resolvido o problema há muito tempo?