Um salmo para o sábado



O amor de Deus estabeleceu um limite às exigências do trabalho. Sobre o Sábado Ele põe a Sua misericordiosa mão. No Seu próprio dia reserva à família a oportunidade para a comunhão com Ele, com a Natureza, e uns com os outros.

O Sábado e a família foram, de igual modo, instituídos no Éden, e nos planos de Deus estão indissoluvelmente ligados um ao outro. Neste dia, mais do que em qualquer outro, é-nos possível viver a vida do Éden. Era plano de Deus que os membros da família se associassem no trabalho e no estudo, no culto e no recreio.

O santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia estão em perfeita harmonia com o Seu propósito. Aliviar os aflitos, confortar os tristes, é uma obra de amor que honra o santo dia de Deus.

Uma vez que o Sábado é uma lembrança do poder criador, é o dia em que, de preferência a todos os outros, nos devemos familiarizar com Deus mediante as Suas obras. 

(Ellen G. White, A Fé Pela Qual Eu Vivo [Meditações Matinais, 1959], p. 36, CPB)

Ao longo de toda a semana tenha em vista o santo Sábado do Senhor, pois esse dia deve ser dedicado ao serviço de Deus. É um dia em que as mãos devem descansar do trabalho secular, quando as necessidades da alma devem receber atenção especial.

(Ellen G. White, Minha Consagração Hoje [Meditações Matinais, 1989/1953], p. 287, CPB)

Para santificar o Sábado não é necessário encerrar-nos entre paredes, afastados das belas cenas da Natureza e do ar livre e revigorador do céu. Nunca devemos permitir que encargos e transações comerciais nos desviem a mente do Sábado do Senhor, que Ele santificou. Nem devemos permitir que a nossa mente se demore em coisas de caráter mundano. Mas a mente não pode ser refrigerada, vivificada e enobrecida sendo confinada quase todas as horas do Sábado entre paredes, ouvindo longos sermões e orações tediosas, formais. O Sábado do Senhor é mal-empregado se for assim celebrado. O objetivo para o qual foi criado não é atingido. O Sábado foi feito para o homem, para que seja uma bênção, desviando-lhe a mente do trabalho secular para a contemplação da bondade e da glória de Deus. É necessário que o povo de Deus se reúna para falar sobre Ele, para trocar pensamentos e ideias a respeito das verdades contidas na Sua Palavra, e dedicar uma parte do tempo à oração apropriada. Estes períodos, porém, mesmo ao Sábado, não se devem tornam tediosos pela sua extensão e falta de interesse.

(Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 2, p. 583, CPB)

Deus deu ao homem seis dias para trabalhar para si mesmo, mas reservou um dia em que Ele deve ser especialmente honrado. Deve ser glorificado, a Sua autoridade respeitada. E, no entanto, o homem rouba a Deus tirando um pouco do tempo que o Criador reservou para Si. Deus reservou o sétimo dia como um período de repouso para o homem, para o bem do homem, assim como para Sua própria glória. Ele viu que as necessidades do homem exigiam um dia de repouso da labuta e do cuidado, que a sua saúde e vida seriam postas em perigo, sem um período de repouso do trabalho e da ansiedade dos seis dias.

(Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 532 e 533, CPB)