Quando a religião é inútil


Na falta de amor puro e abnegado entre os guardadores do Sábado manifesta-se a ação da influência corruptora de Satanás. A tendência constante do mundo é impedir a misericórdia e o amor que Deus quer colocar no coração dos Seus filhos. Mesmo entre aqueles que ocupam posições importantes na obra sagrada de Deus se expressa o sentimento de que “negócios são negócios”; querendo dizer que se deve separar a religião dos negócios. Os homens podem ser muito exatos nas suas contas, muito rigorosos nas suas observâncias religiosas, mas tudo isto é como o metal que soa e como o sino que tine, se o amor de Deus não se manifestar na vida diária. Cristo proferiu palavras de censura aos escribas e aos fariseus, porque neste ponto eles falharam no seu dever para com o próximo. Ele disse: “Dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas” (Mat. 23:23).

(Ellen G. White, Review and Herald, 28 de julho de 1891)