Visita do papa ao Brasil custará R$ 118 milhões aos cofres públicos


Imagem: Terra

O papa Francisco virá ao Rio e Aparecida (SP) no próximo mês de junho, e isso custará R$ 118 milhões em gastos públicos, incluindo verba federal, estadual e municipal. A contabilidade foi feita pelo jornal "O Globo" e publicada em sua edição deste sábado (11).

Só o governo federal desembolsará R$ 62 milhões, sendo que R$ 30 milhões serão só para as ações de segurança ao redor do sumo pontífice. O efetivo será de 10.700 homens, com a maioria dele sendo das Forças Armadas. A Igreja vai colaborar com a contratação de 2.000 seguranças particulares.

A Prefeitura do Rio e o governo estadual gastarão R$ 28 milhões cada um de seus orçamentos para a vinda papal.

As autoridades justificam o gasto por conta da mobilização popular para o evento --a visita do papa faz parte da 26ª Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 23 a 28 de julho no Rio. A expectativa é que dois milhões de peregrinos se desloquem para a cidade.

Entre os gastos estão também as 4 milhões de hóstias que serão distribuídas durante os seis dias da Jornada. Elas serão fabricadas por seis fornecedores em todo o país.


[HR] O que será que pensam aqueles que gratuitamente criticam às religiões, sobretudo aos evangélicos, por causa do dízimo? Será que esses perceberão que esses R$ 118.000.000,00 nada mais são do que os impostos usados como dízimo, para a igreja Católica?

E você, que não faz parte desse grupo, o que acha de ter se tornado um dizimista involuntário para a igreja Católica, visto que os impostos estarão sendo usados para um evento religioso, para um líder religioso?

Já não basta em muitos casos - diversos não noticiados justamente pela preferência dos donos das mídias jornalísticas - o dinheiro público ser usado na construção e reforma de igrejas católicas, agora também estão sendo usados em eventos? O que será que aconteceria se igrejas protestantes, congregações religiosas afrodescendentes, ou outros movimentos religiosos minoritários, solicitassem apoio do governo? E se essa moda pegasse e o governo passasse a colaborar com outros milhões com outros movimentos religiosos?

Triste ver que o deveria ser bem investido em Saúde e Educação, setores completamente deficientes em nosso país, sem falar de muitos outros, está sendo investido em prol de uma igreja. E o sentimento seria o mesmo se fosse para o benefício de qualquer movimento religioso. Afinal, para que servem os dízimos e as ofertas?

O próprio Jesus recomendou: "Dai, pois, a César [líder político, ou seja, ao Governo] o que é de César, e a Deus o que é de Deus" (Lucas 20:25). Percebe? Não há uma inversão de destinatários ou colaboradores! Pelo visto, apesar de ajudar a uma religião, o Governo não conhece a base dessa religião, a Bíblia (ou pelo menos deveria ser). Pelo jeito, a igreja - para permitir essa "colaboração" absurda - também não deve conhecer...