"Apenas um remanescente será salvo"

 


“Naquele dia, o remanescente de Israel, os sobreviventes da família de Jacó, não dependerão mais de aliados que procuram destruí-los. Confiarão fielmente no Senhor, o Santo de Israel. 

Um remanescente voltará, sim, o remanescente de Jacó voltará para o Deus Poderoso. Embora o povo de Israel seja numeroso como a areia do mar, apenas um remanescente voltará.” (Isaías 10:20-22, NVT)

O assunto sobre os remanescentes é um tema presente em toda a Bíblia. Semanticamente, remanescente é um restante, resto, sobra. Ou seja, do todo, remanescente é uma pequena parte que restou, visto que a grande maioria se diferencia por algum motivo.

No contexto dos versos apresentados é possível perceber que esse remanescente se trata de uma pequena parte do professo povo de Deus que continuaria fiel a Ele, visto que a grande maioria desse povo havia se corrompido, se rebelado contra Deus, apesar de continuar professando e praticando uma religião.

Desde os capítulos 8 e 9 de Isaías podem ser notados os motivos que fizeram esse professo povo de Deus se afastar dEle. Comparando aos termos e poderes conhecidos em nossos dias, seriam mais ou menos, entre eles, os seguintes:

O Legislativo criava leis injustas contra os pobres, necessitados, viúvas e órfãos, pensando apenas na cobiça e no egoísmo. (Isaías 9:1)

O Judiciário fazia com que essas leis fossem cumpridas a seu bel prazer, beneficiando a si mesmo e prejudicando todos os desafortunados, oprimidos e aflitos. (Isaías 9:1,2)

O Executivo, que proferia palavras agradáveis para uns, supostamente para cultivar princípios tradicionais religiosos, enganava a todos, primeiro por não praticá-los e depois por só usar os princípios que lhe eram convenientes, a fim de proteger os seus e praticar de maneira esdrúxula, semelhante ao Legislativo e Judiciário, ludibriando o povo o conduzindo-o a um caminho que o levaria à ruína. (Isaías 8:14-16)

Por esses e outros motivos, o Senhor executaria juízo contra o professo povo Seu. Isso mesmo. Deus tiraria Sua mão protetora do professo povo de Deus e a Assíria poderia cumprir seus objetivos políticos cruéis e egoístas de saquear e destruir Israel e Judá, os quais haviam se deixado corromper a partir de seus líderes. É assim que Deus cumpre Sua vontade soberana num mundo que está em rebelião contra Ele. E é onde chegamos nos versos que destacamos, a princípio. 

É importante destacar que a mensagem trazida pelos versos iniciais (Isaías 10:20-22) pode ter dado esperança ou desespero devido a destruição. Para aqueles que se recursariam a retornar para o Senhor e continuariam com sua conduta hipócrita e mundana, a mensagem do “remanescente” não trouxe esperança. A promessa de restauração e de salvação era apenas para o “remanescente”, percebe? Todos os demais se perderiam. Os transgressores e os que conheciam a Deus só no nome e nas sua rotina religiosa não escapariam dos juízos que logo cairiam sobre o povo. E, embora Israel fosse como a areia do mar (ver Gênesis 22:17; 32:12), apenas o fiel remanescente seria salvo.

Entretanto, apesar de que a destruição fosse certa (e de fato a História revela que ocorreu por meio da Assíria), haveria um remanescente do professo povo de Deus, que não dependeria de aliança com povos ímpios, como a Assíria, mas confiaria em Deus. Deus permitiu que o povo tivesse experiências difíceis a fim de convertê-lo, e torná-lo mais reto, obediente e neles Deus cumpriria a obra de justiça.

Inclusive, o apóstolo Paulo fez referência a esse texto do profeta Isaías para aplicar à grande obra final do Senhor na Terra (Romanos 9:27,28): “E, a respeito de Israel, o profeta Isaías clamou: ‘Embora o povo de Israel seja numeroso como a areia do mar, apenas um remanescente será salvo. Pois o Senhor executará sua sentença sobre a terra de modo rápido e decisivo’.” (cf. 2 Pedro 3:10-13)

Por fim, o mesmo termo “remanescente” é usado no Apocalipse para descrever, nos últimos dias que antecedem à Volta de Jesus, aqueles que permaneceram fiéis a Deus em sua sinceridade e de acordo com o que tiveram a oportunidade de conhecer. Desta vez, eles não são reconhecidos como um povo ou uma nação, muito menos como uma placa de igreja, CNPJ ou uma denominação religiosa. E assim como nos dias do profeta Isaías podem ser compostos por uma pequena parte dos que professam ser o povo de Deus em nossos dias, assim como de muitos outros fiéis sinceros que não tiveram tanta oportunidade de conhecer sobre isso, apenas o necessário para buscarem a Deus. Os que restarem fiéis ao Senhor serão reconhecidos como “os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo.” (Apocalipse 12:17).

Se essa é uma mensagem de esperança ou de desespero, como foi nos dias de Isaías, só dependerá da sua aceitação à Graça de Deus (Efésios 2:8-10) demonstrada na vida que você escolheu viver, nas decisões que você tem tomado, e em sua obediência ou não ao que você tem buscado conhecer na Palavra de Deus. 

O que essa mensagem transmite a você?

(Henderson Rogers)


#LeiaaBíblia #NaContramão


À Lei e ao Testemunho!

 


“Consultem a Lei e os ensinamentos de Deus! Aqueles que contradizem Sua palavra jamais verão a luz.” (Isaías 8:20, NVT)

Numa versão mais tradicional, o verso está escrito assim:

“À Lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva.” (Isaías 8:20, ARA)

Após citar os erros do professo povo de Deus que, temendo o amanhã desconhecido, caiu na tentação de recorrer a meios espiritualistas de “consultar aos mortos” por meio de médiuns que alegavam ver o futuro, o profeta Isaías deixa claro que toda e qualquer consulta que o povo de Deus deve recorrer é unicamente a Deus, mediante a Lei e o Testemunho.

É importante esclarecer que aqui, o termo Lei (do hebraico torah) refere-se aos escritos inspirados, em especial os escritos por Moisés (Gênesis a Deuteronômio), onde estão inseridos os mandamentos da Lei de Deus. Os profetas de Deus eram conhecidos como Suas testemunhas, videntes ou porta-vozes, e o Testemunho refere-se aos ensinamentos de Deus transmitidos por esses profetas.

Dessa forma, o conselho profético é que o povo de Deus deve consultar a Deus por meio das Escrituras Sagradas como um todo, a Lei e os ensinamentos de Deus dados pelos profetas, conteúdo do restante da Bíblia, pois nela foi que Deus se revelou, e por isso, ela é o padrão da verdade e o guia para viver corretamente, conforme a vontade de Deus.

O Novo Testamento reitera essa mensagem profética ao afirmar:

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para nos ensinar o que é verdadeiro e para nos fazer perceber o que não está em ordem em nossa vida. Ela nos corrige quando erramos e nos ensina a fazer o que é certo.” (2 Timóteo 3:16, NVT)

Ainda, a mensagem divina dada por intermédio de Isaías ainda acrescenta: Aqueles que buscam orientar suas vidas e até a vida dos outros, nesse mundo religioso em que vivemos, e que não se basearem na Bíblia, contradizendo à Palavra de Deus, “jamais verão a luz” (Isaías 8:20, u.p.).

Não há como fazer a vontade de Deus sem estar fundamentado ou contrariando a Palavra de Deus, Sua Lei e Seus ensinos. Isso porque a Bíblia, as Escrituras Sagradas como um todo são Lâmpada e Luz, como afirma o salmista: “Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Salmos 119:105, ACF). Assim, não há como ser iluminado pelo Eterno indo contra a Bíblia, deliberadamente, mesmo que altere apenas um “j” ou um “~”. 

Sobre este assunto, Jesus mencionou que nem Ele alterou a Bíblia, a Lei e os mandamentos, nem os deixou de cumprir, e muito menos qualquer ser humano deveria fazê-lo:

"Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus.” (Mateus 5:17-19, NVI)

Por fim, o profeta Isaías ainda acrescenta as consequências de se orientar por outros meios, como o espiritualismo mencionado anteriormente, ou outros não fundamentados na Palavra de Deus, por escolherem não andar na Luz:

“Andam sem rumo, cansados e famintos [...]. Olharão para o céu, depois olharão para a terra, mas por onde voltarem os olhos só haverá problemas, angústia e sombrio desespero. Serão lançados nas trevas.” (Isaías 8:21,22, NVT)

Que nossa escolha diária seja ter a nossa vida guiada pela Palavra de Deus e que assim, andemos na Luz do Senhor.

(Henderson Rogers)

Será que os vivos devem buscar a orientação de mortos?


“Será que os vivos devem buscar a orientação de mortos?” (Isaías 8:19, u.p, NVT)


A retórica no final do verso é a introdução para um assunto delicado, muito importante, e que precisa ser estudado com atenção, refletido e analisado. Convido você a fazer isso agora mesmo. 

Vejamos o verso inteiro:

“Talvez alguém lhes diga: ‘Vamos perguntar aos médiuns e aos que consultam os espíritos dos mortos. Com sussurros e murmúrios eles nos dirão o que fazer’. Mas será que o povo não deve pedir orientação a Deus? Será que os vivos devem buscar a orientação de mortos?” (Isaías 8:19, NVT)

Vejamos o mesmo verso em outra versão da Bíblia, para ficar mais claro:

“Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos?” (Isaías 8:19)

O Contexto


Os filhos de Israel haviam se separado de Deus, assim como tinha feito o rei Saul, até que o Senhor já não os respondia mais. E, como Saul, o povo procurou fontes obscuras comuns naqueles dias (e em nossos dias também), em que o espiritualismo prevalecia, a fim de obter direção e ajuda. 

O povo procurava a direção de espíritos desconhecidos e escusos. Desconhecidos porque a Bíblia afirma que certamente não são espíritos de mortos a quem os necromantes (ou como traduzido atualmente, médiuns) consultam. Para entender a visão bíblica sobre esse assunto, é importante observar o que a Bíblia afirma sobre a vida e sobre a morte.

A equação da vida


“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.” (Gênesis 2:7, ACF)

“Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra. Soprou o fôlego da vida em suas narinas, e o homem se tornou ser vivo.” (Gênesis 2:7, NVT)

Observando também essas duas versões da Bíblia, só pela tradução já é possível observar que o que é chamado de “alma” em uma versão é chamado de “ser” em outra versão. E essa informação é fundamental para entender o surgimento da vida, a composição do ser humano. Segundo as Escrituras Sagradas, uma alma é um ser vivo, o resultado de um corpo criado por Deus a partir do pó da terra e o fôlego da vida dado por Deus. Ou seja, um ser vivo não possui uma alma, ele é uma alma. 

Para tornar mais claro ainda, conforme este verso, o ser vivo (ou alma) é o resultado da equação:

CORPO (pó da terra/cinzas) + VIDA (fôlego da vida/dom da vida) = ALMA (ser vivente)

Desse modo, podemos entender melhor que, na ausência de um dos elementos da equação, não há como resultar em alma vivente. Ou seja, sem o fôlego da vida proveniente de Deus não existe vida e nem alma, resta apenas o pó da terra, as cinzas. Sem o pó da terra (corpo), não existe ser humano ou alma. Ora, se quando alguém morre, não existe alma, como então pode alguém consultar um morto, se ele nem existe mais? Essa pergunta precisará ser repetida, para maior reflexão.

Espírito


É importante ressaltar que, no Antigo Testamento, a palavra hebraica usada para o fôlego de vida da equação anterior é por vezes traduzida como espírito. No Novo Testamento, a palavra equivalente em grego é pneuma, que significa sopro. O fôlego ou sopro da vida é dado por Deus para que o ser humano exista, ou seja, torne-se alma vivente. Assim, espírito, na Bíblia é o fôlego da vida, o dom da vida dado por Deus. Espírito não é um ser, ou entidade, que fica dentro do corpo. É a vida, proveniente de Deus. Dessa forma, quando alguém morre, já não mais existe o fôlego (pneuma) da vida, ou espírito. Se o espírito não é uma entidade fora do corpo, e deixa de existir na morte, como alguém poderia consultar um espírito? E, sabendo que o espírito é o fôlego de vida, como alguém poderia consultar um espírito de um morto, se nem fôlego existe mais? Sigamos.

A Morte


É válido revisar que, na morte, não existe ser humano, nem alma, e muito menos espírito, que é o fôlego da vida, visto que a vida volta para o Criador, o Autor da Vida, conforme pode ser confirmado em Eclesiastes 12:7: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”

Para não restar nenhuma dúvida, sobre a possibilidade de consulta aos mortos, a Bíblia deixa mais claro ainda ao mencionar o que ocorre no estado dos mortos:

“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos nada sabem; para eles não haverá mais recompensa, e já não se tem lembrança deles. Para eles o amor, o ódio e a inveja há muito desapareceram; nunca mais terão parte em nada do que acontece debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:5,6, NVI)

Já vimos que, na morte, o ser que vivia não existe mais: o corpo vira cinzas da terra, o espírito (fôlego de vida) deixa de existir, ou seja, a alma vivente não existe mais. Da mesma forma, ocorre com o seu conhecimento. Tudo foi para o esquecimento. O que havia em sua mente, já não existe mais. Não há sabedoria entre os mortos. Não há lembrança alguma, até porque, como foi visto na Bíblia, o ser deixa de existir. Também não há sentimento algum, e nunca mais eles terão relação alguma com as coisas que acontecem neste planeta, e nem em nenhum outro. Até porque, como vimos, o ser (corpo e fôlego de vida/espírito) deixa de existir. Como então seria possível consultar um ser morto, se nem ele existe mais, nem o conhecimento, sabedoria ou as emoções que ele tinha? Segundo a Bíblia, isso não é possível.

Como então tem gente que fala com pessoas que já morreram?


Se já vimos que, segundo a Bíblia, pessoas que já morreram não existem mais, e por isso não têm conhecimento, emoção, sabedoria, nem espírito, nem alma, nem nada, essa pergunta precisa ser reformulada para: Com quem falam as pessoas que dizem se consultar com os mortos? 

E a resposta, a Bíblia também apresenta:

“Isto não é de admirar, pois o próprio Satanás se disfarça de anjo de luz.” (2 Coríntios 11:14)

“São espíritos de demônios que realizam sinais miraculosos” (Apocalipse 16:14)

Elas não falam com com os mortos. Elas falam com seres vivos, e esses, não são seus entes queridos, a quem elas desejam consultar. Satanás e os anjos caídos (demônios) têm a terrível capacidade de enganar pessoas de todas as formas. E tem utilizado até religiões, pessoas sinceras e boas intenções para isso. Sendo um anjo das trevas, ele pode até disfarçar-se de anjo de luz, quanto mais enganar as pessoas fingindo ser entes queridos que já morreram! E é isso que ele faz. Engana. Disfarça-se de pessoas que morreram, apresentando falas, informações, entre outras coisas, coletadas pelos anjos do mal, das pessoas que morreram, para iludir e enganar as pessoas sinceras que as procuram. 

Ele “é mentiroso e pai da mentira” (João 8:44), e foi ele quem criou a crença de que a alma é imortal (ver Gênesis 3:3) e a mentira de que, por isso, os mortos podem ser consultados, sendo que, conforme pudemos observar neste pequeno estudo, isso não é verdade, além do que, a Bíblia declara explicitamente: “a alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18:4,20)

É válido mencionar que há também diversos casos em que essa consulta a mortos não passa de charlatanismo de alguns, para manipular, explorar, usar e lucrar pessoas sinceras em busca de conforto. A mídia vez ou outra revela casos assim em nossos dias. Mas não é desses casos que estamos falando.

Alerta para os sinceros enganados


Certamente, há muita gente boa e sincera que tem sido enganada com a crença da imortalidade da alma e suas variações, como a crença espiritualista de consultar a mortos, aos entes queridos que já não vivem mais. A dor, a tristeza e a saudade, além de outros fatores como a decepção ocasionada pelas diversas denominações religiosas existentes e seus religiosos, ou até o ensino sincero de pessoas queridas que tinham a melhor das intenções, mas que também caíram nesse engano, acabam se tornando elementos impulsionantes para que, cada vez mais pessoas, caiam no engano de procurar consultar os mortos.

Por isso, a Bíblia nos apresenta informações ricas como as que mencionei anteriormente, para que não caiamos no engano ou não continuemos sendo enganados, tendo em vista que o originador dessas crenças e feitos é aquele que deseja levar o ser humano à destruição e morte eterna. E para os que deliberadamente resolvem, mesmo tendo o conhecimento apresentado na Palavra de Deus, praticar tais enganos originários de satanás, resta a advertência: “Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele” (Levíticos 20:6).

Percebe? Por mais que haja sinceridade, bondade e boas intenções, a prática associada à consulta aos mortos é condenada por Deus pois tem origem obscura (mas clara na Bíblia) no enganador.

E para onde vão as pessoas que morreram?


A Bíblia diz que não vão para lugar algum. Eles deixam de existir, desse modo, como estariam em algum lugar? O corpo transforma-se em elementos da terra. E a vida, deixa de existir. Nem Céu, nem inferno, e muito menos purgatório (uma invenção humana não existente na Bíblia).

Até as pessoas relatadas na Bíblia que foram para o Céu não estavam mortas. Enoque, por exemplo, foi para o Céu vivo (ver Gênesis 5:24, Hebreus 11:5). Elias foi para o céu vivo (2 Reis 2:9-14). Moisés, morreu, foi ressuscitado (ver Judas 1:9) e foi para o Céu vivo (ver Mateus 17:1-8 e Lucas 9:29-36). Conforme visto em Eclesiastes 9:5, não há recompensa para os mortos. Só há recompensa para os vivos.

E esta recompensa, conforme a Bíblia, será vida eterna ou morte eterna (Daniel 12:2, João 5:29). E isso se dará a partir da volta de Jesus (1 Tessalonicenses 4:13-18). Mas esse é outro assunto bíblico que merece ser estudado em outra oportunidade. O que precisamos para responder à pergunta anterior é da informação de que, apesar da tristeza ocasionada pelo falecimento de alguém, ainda há esperança, ainda não é o fim.

Isso porque quando Jesus voltar, ele irá ressuscitar os nossos entes e amigos queridos e eles terão uma das duas recompensas baseadas basicamente na aceitação deles ou não da salvação oferecida por Cristo, enquanto vivos.

E quanto às pessoas que consultam os mortos?


Deus as ama, e os seguidores de Seus ensinos também. Todos os seres humanos são filhos queridos de Deus, portanto, somos irmãos, e devemos respeitá-los como tais e, inclusive, ao direito que eles têm de ter crenças diferentes da Bíblia.

A Palavra de Deus desaconselha fortemente e condena a prática de consultar aos mortos, tendo em vista que não são às pessoas que morreram que se consulta, mas a espíritos maus, demônios, anjos caídos. Mas a mesma Palavra de Deus nos aconselha a amar aos nossos semelhantes. Dessa forma, pessoas que estão envolvidas com essa prática não devem ser julgadas e muito menos condenadas por nós, ou incorreríamos no mesmo erro, de não praticar as recomendações bíblicas.

Sabendo que há muitas pessoas sinceras que aprenderam em toda sua vida que essa era uma boa prática e até proveniente de Deus, sem dúvida, em algum momento, elas serão conduzidas por Deus aos Seus ensinos, pois Deus incansavelmente faz isso em favor do ser humano que o busca em sinceridade. Nosso papel nunca foi de julgar, condenar, desrespeitar ou até discriminar pessoas que creem diferente de nós ou da Bíblia, e sim, ser um instrumento do amor de Deus para a vida das pessoas.


Conclusão


Por fim, tendo desmistificado um assunto tão importante por meio das Escrituras Sagradas, resta-nos o conselho bíblico, continuação do verso inicial:

“Consultem a lei e os ensinamentos de Deus! Aqueles que contradizem sua palavra jamais verão a luz.” (Isaías 8:20, NVT)

Primeiro: Que a Lei de Deus e Seus ensinos sejam constantemente a fonte de nossas consultas para as inquietações da vida e de nossas decisões.

Segundo: Aqueles que creem e ensinam uma palavra ou vírgula que contrariem a Lei de Deus e Seus ensinos, jamais verão a luz.

Que decidamos estar inseridos no grupo deste primeiro conselho, e assim, que nossos corações estejam cheios de Esperança, alicerçados na Palavra de Deus! 🙂


(Henderson Rogers)