O personagem é um cão. Chamado Caramelo. A dona, Cristina Maria  Cesario Santana, foi uma das centenas de vítimas da catástrofe, em  Teresópolis. O fotógrafo Vanderlei Almeida registrou a imagem solitária e  desoladora do animal, ao lado da sepultura de sua proprietária. 
Caramelo vivia com Cristina e mais três pessoas. Todos da casa  morreram. Menos o cão, que ajudou os membros do resgate a localizar os  corpos. A publicação do caso, nessa segunda-feira, resultou na adoção do cachorro por uma família da Barra da Tijuca, no Rio.
A história é triste. As fotos são tristes. O cenário é triste. O  olhar perdido e, principalmente, a fidelidade do animal, retratam a dor  calada e a impotência, de nós humanos, diante do incompreensível e, até  então, quem sabe, inimaginável. São de embargar a voz e encher os olhos  de lágrimas.
Uma enfermeira, entrevistada em um dos noticiosos da TV, revelou que  muitos corpos foram encontrados abraçados. Entre eles, pais com seus  pequenos filhos. Outros, aparentando buscar apoio em algo seguro e  firme. Assustador, porém, é constatar que ainda é cedo para se conhecer a  extensão completa e as conseqüências dessa tragédia.
![cao_rj2[1]](http://novotempo.com/amiltonmenezes/files/2011/01/cao_rj21-420x280.jpg) Toda  essa avalanche de dor e sofrimento só será superada com a esperança que  precisa reviver e habitar no coração de cada envolvido nessa história  de horror. Em meio aos ribombos dos trovões, ao barulho da chuva  incessante, da lama e pedras que destroem , há esperança. Mesmo que os  descrentes debochem e tripudiem, atribuindo injustamente a Deus a culpa e  a indiferença diante do que aconteceu, ainda há esperança. Deus ainda  está e continuará no controle.
Toda  essa avalanche de dor e sofrimento só será superada com a esperança que  precisa reviver e habitar no coração de cada envolvido nessa história  de horror. Em meio aos ribombos dos trovões, ao barulho da chuva  incessante, da lama e pedras que destroem , há esperança. Mesmo que os  descrentes debochem e tripudiem, atribuindo injustamente a Deus a culpa e  a indiferença diante do que aconteceu, ainda há esperança. Deus ainda  está e continuará no controle.“Faço novas todas as coisas”, é a garantia divina. “Vi novo céu e  nova terra… e lhes enxugará dos olhos toda lágrima. A morte já não  existirá. Já não haverá luto. Nem pranto, nem dor. As primeiras coisas  passaram” (Apocalipse 21:1-5).
 

