Conciliação com Deus


Através de Cristo provê-se ao homem tanto a restauração como a reconciliação. O abismo produzido pelo pecado foi transposto pela cruz do Calvário. Foi pago por Jesus um resgate pleno e completo, em virtude do qual o pecador é perdoado e é mantida a justiça da lei. Todos os que creem que Cristo é o sacrifício expiador podem chegar a Ele e receber o perdão dos pecados; pois, pelos méritos de Cristo, abriu-se a comunicação entre Deus e o homem. Deus pode aceitar-me como Seu filho, e eu posso reclamá-l’O e regozijar-me n’Ele como meu Pai amoroso. Temos de centrar as nossas esperanças em relação ao Céu apenas em Cristo, porque Ele é o nosso substituto e penhor. Transgredimos a lei de Deus, e pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Os melhores esforços que o homem, nas suas próprias forças, pode fazer, não têm valor para satisfazer a santa e justa lei que ele transgrediu; mas, pela fé em Cristo, pode alegar a justiça do Filho de Deus como suficiente. Cristo, na Sua natureza humana, satisfez as exigências da lei. Suportou a maldição da lei pelo pecador, por ele fez expiação, para que todo aquele que n’Ele cresse não perecesse mas tivesse a vida eterna. A fé genuína apropria-se da justiça de Cristo, e o pecador é feito vencedor com Cristo; pois ele faz-se participante da natureza divina, e assim se combinam a divindade e a humanidade.

(Ellen G. White, Review and Herald, 1 de julho de 1890)