Cafeína transforma bons trabalhadores em folgados



O que separa um bom trabalhador de alguém que faz apenas o necessário? Uma nova pesquisa sugere diferentes formas de enxergar a questão: os trabalhadores “duros” pensam mais na recompensa, enquanto os “folgados” focam mais no esforço necessário, por exemplo.
Mas, a pesquisa, conduzida em ratos, também revela algo inédito: estimulantes, como anfetaminas, mudam essa visão. “Quando tomam estimulantes, os trabalhadores duros acabam escolhendo menos caminhos difíceis, enquanto os folgados escolhem mais”, afirma o pesquisador Jay Hosking.
A cafeína também transforma os trabalhadores duros em lentos, mas se você é um pouco folgado, não vá se animando: ela não tornou os ratos preguiçosos em superestrelas produtivas.
Ratos preguiçosos
Hosking e colegas treinaram e testaram a motivação de 20 ratos. “Assim como humanos, entre os ratos existem os super preguiçosos e os super trabalhadores, em matéria de atividades”, afirma Hosking.
Mas quando os ratos receberam estimulantes, como a cafeína, a situação se inverteu. Os trabalhadores viraram “vagabundos”. E ainda mais, com a cafeína, os ratos folgados também não trabalharam muito mais. Seria com certeza a pior empresa do mundo.
“A boa notícia é que a cafeína não torna os ratos preguiçosos ainda mais preguiçosos, mas definitivamente tira a vontade de trabalhar”, comenta Hosking.
Porque a diferença entre os dois estimulantes? “Ambos acabam estimulando, mas possuem efeitos cerebrais distintos”, afirma.
E você que pensava que a cafeína fazia você trabalhar mais…


[HR] Há alguns séculos, antes de a ciência moderna atentar para essa substância - a cafeína -, uma mulher chamada Ellen White, de maneira exata, detalhou sobre o perigo de ingerir a cafeína, presente no café, em alguns chás, e em outras bebidas/comidas. Preste atenção no relato abaixo:
"O chá atua como estimulante, e, até certo grau, produz intoxicação. A ação do café, e de muitas outras bebidas populares, é idêntica. O primeiro efeito é estimulante. São agitados os nervos do estômago, que comunicam irritação ao cérebro, o qual, por sua vez, desperta para transmitir aumento de atividade ao coração, e uma fugaz energia a todo o organismo. Esquece-se a fadiga; parece aumentar a força. Estimula o intelecto, torna-se mais viva a imaginação.
Em virtude desses resultados, muitos julgam que seu chá ou café lhes faz grande benefício. Mas é um engano. Chá e café não nutrem o organismo. Seu efeito produz-se antes de haver tempo para ser digerido ou assimilado, e o que parece força não passa de excitação nervosa. Uma vez dissipada a influência do estimulante, abate-se a força não natural, sendo o resultado um grau correspondente de abatimento e fraqueza.
O uso continuado desses irritantes nervosos é seguido de dores de cabeça, insônia, palpitação, indigestão, tremores e muitos outros males, pois eles gastam a força vital. Os nervos fatigados necessitam repouso e sossego em lugar de estimulantes
e hiperatividade. A natureza necessita de tempo para recuperar as exaustas energias. Quando suas forças são aguilhoadas pelo uso de estimulantes, conseguir-se-á mais durante algum tempo; mas, à medida que o organismo se enfraquece mediante o uso contínuo, torna-se gradualmente mais difícil erguer as energias ao desejado nível. A exigência de estimulantes se torna cada vez mais difícil de controlar, até que a vontade é vencida, parecendo não haver poder capaz de negar a satisfação do forte apetite contrário à natureza. São exigidos estimulantes mais fortes e ainda mais fortes, até que a natureza exausta já não pode corresponder." (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 326-327.)
No mínimo, tanto essa autora (autora também de um dos livros mais vendidos no mundo, o best seller "O Grande Conflito", compilação disponível aqui: Versão online, versão para download em PDF), quanto ao fato de a própria ciência revelar sobre o perigo da cafeína, merecem bastante atenção, aliás, já aconselha o nosso Criador que, melhor do que ninguém, conhece o que faz bem ou não à sua criação, aos seres humanos:

“Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus, pois ele os comprou e pagou o preço. Portanto, usem o seu corpo para a glória dele.” (1 Coríntios 6:19-20, NTLH)